Sonhe mais, imagine mais, tenha paciência, respeite, lute pelos seus ideais, batalhe por seus objetivos, crie sua personalidade mostre para o mundo quem você realmente é. Estude mais, seu futuro está próximo, e ele precisa de conhecimento.
Video: Alciana Kawano, África. Além da fronteira da imaginação, São Bernardo do Campo, 2013.
No dia 10 de abril de 2013 nós alunas do 1º semestre de
pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo tivemos uma aula com a
abordagem do tema “Educação étnico racial: desafios e conquistas”. Para palestrar
este interessante assunto pudemos contar com a presença da Profª Lidia Maria de
Lima e a Profª Claudia Cezar da Silva que nos apresentaram um lado talvez mais
desconhecido sobre a África. Diferenciaram mitos e verdades e nos trouxeram
algumas curiosidades.
A África, diferente do que muitos pensam, não é um país e,
sim um continente com mais de 800 milhões de habitantes onde
se localizam vários países como Egito, Marrocos, Zimbábue entre outros. Esse continente assim como muitos outros é um
local onde se encontra uma variedade de povos, uma mistura de classe social e
uma diferença grotesca entre o belo e o horrendo. Não se sinta culpado se a
primeira coisa que passar na sua cabeça quando se fala em África for animal,
miséria, doença ou deserto, pois por um lado isso é a única coisa que a mídia
faz questão de expor, mas nada justifica vivermos somente pelo que pensamos ser
certo, sem buscar aprender.
É doloroso saber que já existiu uma chacina por motivos de
preconceito e racismo como, por exemplo, na época da ditadura, pior ainda é
saber que isso persiste ano após ano, ainda que num modo mais ameno, mas vemos
que o mundo não evoluiu tanto assim. Existem pessoas matando e sendo mortas pela
sua cor, vemos também professores chamando alunos de “macacos” de um modo mais
agressivo como aconteceu em Pará no dia 14 de novembro de 2012, onde uma
professora de religião afro da faculdade UEPA xingou seu aluno, homens em geral
sendo taxados de bandido pelo seu modo de se vestir ou andar.
Não temos o direito de julgarmos uns aos outros, principalmente
sem antes conhecer. Leia. Pesquise. Se pararmos para pensar veríamos o quanto
somos capazes de enxergar além do que somente uma carapaça humana, todos temos
muito mais para oferecer, não somente aquela primeira impressão seja ela boa ou
rim. O mundo ainda pode ser melhor do que ele é, veja como tudo com outros
olhos. Seja mais HUMANO. Pense nisso.
Postado por: Alciana Kawano
Fonte
Aula Prof. Claudia Cezar da Silva e Prof. Lídia Maria e Lima. Referente a Atividades Teórico-práticas 10 de abril de 2013 às 20:00
Patch Adams o amor é contagioso, um
filme baseado em fatos reais, impactante que retrata a vida de um
estudante de medicina, onde tinha maneiras diferente de tratar os
pacientes no hospital e aos poucos conquista simpatias de todos,
menos do reitor da universidade e enfatiza também o comportamento de
profissionais da saúde e como ele pode exercitar sua humanidade.
Também percebe que o comportamento de alguns desses pacientes se
deve ao tratamento frio recebido por parte dos médicos. Patch Adams
marcou a história da medicina deixando um legado de que a profissão
deve ser humanizada.
No decorrer do filme Adams tenta se
suicidar, então ele entra em uma clinica para se recuperar de suas
desilusões da vida, e ao chegar se depara com um profissionais da
saúde que não dão a mínima atenção para que ele esta falando e,
também com pessoas que tem problemas maiores que o dele. Então ele
começa a socorrer com isso ele passa a esquecer os seus problemas e
a resolver os dos outros colegas de sala, então determina fazer
medicina para poder ajudar os próximos. Adams tem uma postura
extremamente diferente de todos, é feliz, tem compaixão com o
problema do próximo e acredita que quando a pessoa está feliz, a
dor diminui as chances de cura são maiores.
Logo que Patch Adams começou sua
faculdade de medicina se depara com professores que se relacionavam
os seus pacientes e tratavam as pessoas de forma desumana, sem
respeito algum pelo próximo, pois acreditam que os pacientes eram
apenas doentes.
Com isso nos deparamos que o ensino é
o arranjo das contingências de reforço que acelera a aprendizagem.
Um aluno aprende sem que lhe ensinem, mas aprenderá mais eficiente
sob condições favoráveis (PILETTI& NELSON, 2011).
O Construtivismo é uma teoria que
explica como a inteligência humana se desenvolve pelas ações entre
o indivíduo e o meio. Logo, vem a ideia de que o homem não nasce
inteligente e também não sofre influência do meio em que vive
sozinho, isto é, ele responde as consequências externas para
construir seu próprio conhecimento (PILETTI& NELSON, 2011).
No decorrer do filme num certo dia, em
uma aula prática no Hospital, um de seus professores apresenta uma
enfermidade de certo paciente aos alunos com muita frieza, como se o
que estivesse ali fosse uma peça anatômica e não um ser humano. Na
hora das perguntas, Patch levanta a mão, e quando o professor diz
pra ele dizer qual é a dúvida, ele simplesmente pergunta qual é o
nome da paciente. Para surpresa de todos, nem mesmo o professor sabia
responder. Ele então começa a se questionar, e a questionar as
pessoas mais próximas de como deve ser o comportamento de um médico,
se é correto pensar somente na ciência e suas patologias ou se o
médico deve ter uma relação mais humana no trato com o paciente.
O comportamento dever ser visto como
um aspecto constitutivo da espécie humana e como uma relação entre
organismo e ambiente. O comportamento é sempre uma relação ou
interação entre eventos ambientais (estímulos) e atividades de um
organismo (repostas). A relação organismo ambiente pode envolver
uma situação aparentemente simples ou obviamente complexa (MOREIRA
& MEDEIROS, 2007).
Nisso vemos que Patch não precisou
apenas aprender as coisas, pois acreditava que aprenderia muito mais
que os professores poderiam ensinar a ele, pois ele despertava nos
seus pacientes alegria, simpatia, respeito e muito carinho por todos,
dessa forma despertou antipatias de alguns colegas e principalmente
de alguns professores que não concordavam com o modo de agir e
juntaram-se para que ele fosse expulso da Faculdade, mesmo sendo o
melhor aluno turma.
Após uma denúncia de exercício
ilegal da função, Patch é impedido de continuar seus estudos.
Então ele consegue ter acesso ao seu histórico escolar, e entra com
um recurso. No julgamento de Patch, ele é surpreendido pela presença
dos muitos pacientes que tratou todos com nariz de palhaço,
simbolizando aquilo que ele sempre foi e o que ele sempre levou a
todos: alegria e compaixão.
A tarefa importante de um médico como
um professor é ter uma paixão pela sua escolha e uma motivações
daquilo que aprendeu em decorrência dos estímulos externos, ou
seja, somos motivados a agir por conta dos resultados dos nossos
comportamentos. Sendo assim, a motivação estaria relacionada a
incentivos externos do individuo (PILETTI & NELSON, 2011).
Como vemos no filme Patch Adams se
sente tão motivado ajudar as pessoas que ele junto com sua namorada
fazem um ambulatório com atendimento gratuito e nos seus moldes, ou
seja, com um atendimento mais pessoal e humanizado.
Com tudo que acontecerá com Patch
Adams, mostrara que mesmo com o luto de sua namorada não desistira
de formar-se e ser um medico, que quer a melhorar qualidade de vida
dos pacientes e não apenas adiantar a morte e mostrará também que
não devemos ser frios com os pacientes tendo em si que os médicos
podem ter outros comportamentos para poder ter mais resultados.
Entretando
mostra-se visualmente a promoção da saúde se
refere às ações sobre os condicionantes e determinantes sociais da
saúde, dirigidas a impactar favoravelmente a qualidade de vida.
No
filme vemos que no caso do pedagógico que é necessário acrescentar
ao compromisso concreto e genérico que lhe é próprio como homem o
seu compromisso profissional. Nas palavras com que Freire (1979,
p.21) explicita o seu compromisso com a sociedade enquanto educador
pode-se buscar inspirações para expressar esse compromisso, quanto
mais me capacito como profissional, quanto mais sistematizo minhas
experiências, quanto mais me utilizo do patrimônio cultural, que é
patrimônio de todos e aos quais todos devem servir, mais aumento
minhas responsabilidades com os homens. Não posso, por isso mesmo,
burocratizar meu serviço de profissional e servidor, numa inversão
de valores, mais o meios do que aos fins dos homens.
"Questionar é o atributo de um filósofo porque não há outro inicio para a filosofia além desse." - Platão
A filosofia não é apenas uma atividade de pensadores brilhante porém excêntricos, como popularmente se pensa. Filosofia é o que todos fazemos quando estamos livres de nossas atividades cotidianas e temos uma chance de nos perguntar o que é vida e o universo. Nós Humanos ,somos criaturas naturalmente curioso e não conseguimos deixar de fazer perguntas sobre o mundo em nossa volta e o nosso lugar nele.
Também somos equipados com uma capacidade intelectual poderosa, que nos permite tanto raciocinar com apenas divagar.
Ainda que não percebemos ao raciocinar praticamos o pensamento filosófico. Chegar a repostar para as questões fundamentais e menos determinante para a filosofia do que o próprio processo dessas respostas pelo uso da razão em vez de aceitar sem questionamentos as visões convencionais ou autoridade tradicional.
Os primeiros pensadores na antiguidade Grego e Chinesa foram que, insatisfeito com as explicações usuais fornecidas pela região e pelo costume, procuraram respostas concretas e justificação racional. E, assim como compartilhamos nossas observações com amigos e colegas, eles discutiram ideias entre si e fundaram "escolas" para ensinar não apenas a conclusão a quem chegaram, mas a maneira em que chegaram até elas.
Eles encorajavam os alunos e discordar e a criticar ideias, como meio de refiná-las e de alcançar visões novas e diferentes.
Uma visão popular equivocada é aquela do filosofo em isolamento chegando sozinho a suas conclusões pois isso dificilmente acontece. Novas ideias surgem por meio de discussão, investigação, análise e crítica de ideias aleias.
Postado por: Maria Ilzete Quintão
Referência Educação: Filosofia na Educação O livro "O livro da filosofia" Editora Globo,São paulo: 2011 Doling Kindersley, pag.12