sexta-feira, 10 de maio de 2013

África. Além da fronteira da imaginação


 
 
Video: Alciana Kawano, África. Além da fronteira da imaginação, São Bernardo do Campo, 2013.
       
           No dia 10 de abril de 2013 nós alunas do 1º semestre de pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo tivemos uma aula com a abordagem do tema “Educação étnico racial: desafios e conquistas”. Para palestrar este interessante assunto pudemos contar com a presença da Profª Lidia Maria de Lima e a Profª Claudia Cezar da Silva que nos apresentaram um lado talvez mais desconhecido sobre a África. Diferenciaram mitos e verdades e nos trouxeram algumas curiosidades.
           A África, diferente do que muitos pensam, não é um país e, sim um continente com mais de 800 milhões de habitantes onde se localizam vários países como Egito, Marrocos, Zimbábue entre outros.  Esse continente assim como muitos outros é um local onde se encontra uma variedade de povos, uma mistura de classe social e uma diferença grotesca entre o belo e o horrendo. Não se sinta culpado se a primeira coisa que passar na sua cabeça quando se fala em África for animal, miséria, doença ou deserto, pois por um lado isso é a única coisa que a mídia faz questão de expor, mas nada justifica vivermos somente pelo que pensamos ser certo, sem buscar aprender.
          É doloroso saber que já existiu uma chacina por motivos de preconceito e racismo como, por exemplo, na época da ditadura, pior ainda é saber que isso persiste ano após ano, ainda que num modo mais ameno, mas vemos que o mundo não evoluiu tanto assim. Existem pessoas matando e sendo mortas pela sua cor, vemos também professores chamando alunos de “macacos” de um modo mais agressivo como aconteceu em Pará no dia 14 de novembro de 2012, onde uma professora de religião afro da faculdade UEPA xingou seu aluno, homens em geral sendo taxados de bandido pelo seu modo de se vestir ou andar.
         Não temos o direito de julgarmos uns aos outros, principalmente sem antes conhecer. Leia. Pesquise. Se pararmos para pensar veríamos o quanto somos capazes de enxergar além do que somente uma carapaça humana, todos temos muito mais para oferecer, não somente aquela primeira impressão seja ela boa ou rim. O mundo ainda pode ser melhor do que ele é, veja como tudo com outros olhos. Seja mais HUMANO. Pense nisso.


Postado por: Alciana Kawano

 Fonte

Aula Prof. Claudia Cezar da Silva e Prof. Lídia Maria e Lima. Referente a Atividades Teórico-práticas 10 de abril de 2013 às 20:00 

Referências

Disponivel: http://www.infoescola.com/geografia/africa/ acessado em 10 de maio de 2013 às 22:00

FILME PATCH ADAMS – O AMOR É CONTAGIOSO




Video : http://www.youtube.com/watch?v=3lSru-ZhJ6s, acesso em : 10 de maio de 2013 ás 17:50
 
 
 Patch Adams o amor é contagioso, um filme baseado em fatos reais, impactante que retrata a vida de um estudante de medicina, onde tinha maneiras diferente de tratar os pacientes no hospital e aos poucos conquista simpatias de todos, menos do reitor da universidade e enfatiza também o comportamento de profissionais da saúde e como ele pode exercitar sua humanidade. Também percebe que o comportamento de alguns desses pacientes se deve ao tratamento frio recebido por parte dos médicos. Patch Adams marcou a história da medicina deixando um legado de que a profissão deve ser humanizada.
No decorrer do filme Adams tenta se suicidar, então ele entra em uma clinica para se recuperar de suas desilusões da vida, e ao chegar se depara com um profissionais da saúde que não dão a mínima atenção para que ele esta falando e, também com pessoas que tem problemas maiores que o dele. Então ele começa a socorrer com isso ele passa a esquecer os seus problemas e a resolver os dos outros colegas de sala, então determina fazer medicina para poder ajudar os próximos. Adams tem uma postura extremamente diferente de todos, é feliz, tem compaixão com o problema do próximo e acredita que quando a pessoa está feliz, a dor diminui as chances de cura são maiores.
Logo que Patch Adams começou sua faculdade de medicina se depara com professores que se relacionavam os seus pacientes e tratavam as pessoas de forma desumana, sem respeito algum pelo próximo, pois acreditam que os pacientes eram apenas doentes.
Com isso nos deparamos que o ensino é o arranjo das contingências de reforço que acelera a aprendizagem. Um aluno aprende sem que lhe ensinem, mas aprenderá mais eficiente sob condições favoráveis (PILETTI& NELSON, 2011).
O Construtivismo é uma teoria que explica como a inteligência humana se desenvolve pelas ações entre o indivíduo e o meio. Logo, vem a ideia de que o homem não nasce inteligente e também não sofre influência do meio em que vive sozinho, isto é, ele responde as consequências externas para construir seu próprio conhecimento (PILETTI& NELSON, 2011).
No decorrer do filme num certo dia, em uma aula prática no Hospital, um de seus professores apresenta uma enfermidade de certo paciente aos alunos com muita frieza, como se o que estivesse ali fosse uma peça anatômica e não um ser humano. Na hora das perguntas, Patch levanta a mão, e quando o professor diz pra ele dizer qual é a dúvida, ele simplesmente pergunta qual é o nome da paciente. Para surpresa de todos, nem mesmo o professor sabia responder. Ele então começa a se questionar, e a questionar as pessoas mais próximas de como deve ser o comportamento de um médico, se é correto pensar somente na ciência e suas patologias ou se o médico deve ter uma relação mais humana no trato com o paciente.
O comportamento dever ser visto como um aspecto constitutivo da espécie humana e como uma relação entre organismo e ambiente. O comportamento é sempre uma relação ou interação entre eventos ambientais (estímulos) e atividades de um organismo (repostas). A relação organismo ambiente pode envolver uma situação aparentemente simples ou obviamente complexa (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).
Nisso vemos que Patch não precisou apenas aprender as coisas, pois acreditava que aprenderia muito mais que os professores poderiam ensinar a ele, pois ele despertava nos seus pacientes alegria, simpatia, respeito e muito carinho por todos, dessa forma despertou antipatias de alguns colegas e principalmente de alguns professores que não concordavam com o modo de agir e juntaram-se para que ele fosse expulso da Faculdade, mesmo sendo o melhor aluno turma.
Após uma denúncia de exercício ilegal da função, Patch é impedido de continuar seus estudos. Então ele consegue ter acesso ao seu histórico escolar, e entra com um recurso. No julgamento de Patch, ele é surpreendido pela presença dos muitos pacientes que tratou todos com nariz de palhaço, simbolizando aquilo que ele sempre foi e o que ele sempre levou a todos: alegria e compaixão.
A tarefa importante de um médico como um professor é ter uma paixão pela sua escolha e uma motivações daquilo que aprendeu em decorrência dos estímulos externos, ou seja, somos motivados a agir por conta dos resultados dos nossos comportamentos. Sendo assim, a motivação estaria relacionada a incentivos externos do individuo (PILETTI & NELSON, 2011).
Como vemos no filme Patch Adams se sente tão motivado ajudar as pessoas que ele junto com sua namorada fazem um ambulatório com atendimento gratuito e nos seus moldes, ou seja, com um atendimento mais pessoal e humanizado.
Com tudo que acontecerá com Patch Adams, mostrara que mesmo com o luto de sua namorada não desistira de formar-se e ser um medico, que quer a melhorar qualidade de vida dos pacientes e não apenas adiantar a morte e mostrará também que não devemos ser frios com os pacientes tendo em si que os médicos podem ter outros comportamentos para poder ter mais resultados.
Entretando mostra-se visualmente a promoção da saúde se refere às ações sobre os condicionantes e determinantes sociais da saúde, dirigidas a impactar favoravelmente a qualidade de vida.
No filme vemos que no caso do pedagógico que é necessário acrescentar ao compromisso concreto e genérico que lhe é próprio como homem o seu compromisso profissional. Nas palavras com que Freire (1979, p.21) explicita o seu compromisso com a sociedade enquanto educador pode-se buscar inspirações para expressar esse compromisso, quanto mais me capacito como profissional, quanto mais sistematizo minhas experiências, quanto mais me utilizo do patrimônio cultural, que é patrimônio de todos e aos quais todos devem servir, mais aumento minhas responsabilidades com os homens. Não posso, por isso mesmo, burocratizar meu serviço de profissional e servidor, numa inversão de valores, mais o meios do que aos fins dos homens.



 Fonte: http://www.tumblr.com/tagged/o%20amor%20%C3%A9%20contagioso, acesso em: 10 de maio de 2013 ás 17:00

Postado por : Luana Orellana
Referência
 
___.FREIRE, Educação e mudança. Rio de Janeiro:  Paz e Terra, 1979, p. 21

MOREIRA, M. B, MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.

PILETTI  N. &NELSON S.M. Psicologia da aprendizagem da Teoria do Condicionamento ao Construtivismo.São Paulo : Editora Contexto, 2011

domingo, 5 de maio de 2013

O Mito da Caverna


 
VIDEO:  http://www.youtube.com/watch?v=73SJ0Mn86pQ, Acesso em:05 de maio de 2013 ás 17:20
 

"Questionar é o atributo de um filósofo porque não há outro inicio para a filosofia além desse."  - Platão

     A filosofia não é apenas uma atividade de pensadores brilhante porém excêntricos, como popularmente se pensa. Filosofia é o que todos fazemos quando estamos livres de nossas atividades cotidianas e temos uma chance de nos perguntar o que é vida e o universo. Nós Humanos ,somos criaturas naturalmente curioso  e não conseguimos deixar de fazer perguntas sobre o mundo em nossa volta e o nosso lugar nele.
Também somos equipados com uma capacidade intelectual poderosa, que nos permite  tanto raciocinar com apenas divagar.
     Ainda que não percebemos ao raciocinar praticamos o pensamento filosófico. Chegar a repostar para as questões fundamentais e menos determinante para a filosofia do que o próprio processo dessas respostas pelo uso da razão em vez de aceitar sem questionamentos as visões convencionais ou autoridade tradicional. 
     Os primeiros pensadores na antiguidade Grego e Chinesa foram que, insatisfeito com as explicações usuais fornecidas pela região e pelo costume, procuraram respostas concretas e justificação racional. E, assim como compartilhamos nossas observações com amigos e colegas, eles discutiram ideias entre si e  fundaram "escolas" para ensinar não apenas a conclusão a quem chegaram, mas a maneira em que chegaram até elas. 
     Eles encorajavam os alunos e discordar e a criticar ideias, como meio de refiná-las e de alcançar visões novas e diferentes.
     Uma visão popular equivocada é aquela do filosofo em isolamento chegando sozinho a suas conclusões pois isso dificilmente acontece. Novas ideias surgem por meio de discussão, investigação, análise e crítica de ideias aleias.   


Postado por: Maria Ilzete Quintão

Referência
Educação: Filosofia na Educação
O livro "O livro da filosofia" Editora Globo,São paulo: 2011
Doling  Kindersley, pag.12

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A história da Educação no Brasil, Evolução e Desigualdade


Fonte: http://youtu.be/rLSmU6deuPQ, Acesso em : 01 de abril de 2013 às 10:00

O que é ser Professor nos dias Atuais? 

Ser Professor nos dias atuais, é como andar numa corda bamba, onde temos que ter o equilíbrio entre o ideal e a realidade.

Para que possamos ter este equilíbrio, devemos analisar cada ponto citado:

Que tipo de Professor eu quero ser?

Qual o objetivo que quero alcançar enquanto Professor?

Se estará preparado para enfrentar as dificuldades que a ação docente apresentar?

Qual a visão que um Professor deve ter em seu magistério?

Ao longo do tempo a educação vem sofrendo transformação, mas ainda estamos longe da educação ideal.

Ainda encontramos uma educação bancária como diria Paulo Freire (1983), com uma abordagem tradicionalista, que vê o aluno como um depósito de informação, onde o professor despeja o maior número de conteúdo e cabe ao aluno memorizá-las e reproduzi-las mesmo que não tenha entendido.

Podemos dizer que este tipo de abordagem se dá pelo planejamento escolar, onde os professores são cobrados se atrasarem o conteúdo programado durante o ano letivo, juntamente com a carga horária do professor, que muitas vezes fazem uma jornada tripla.

Outro fator é a desvalorização do docente e a má remuneração.

Segundo Libâneo (1990) o professor precisa conhecer os seus alunos, entender a sua necessidade e sua realidade sócio- econômico.

A interação e a percepção do professor é uma ferramenta muito importante, pois irá fazer com que ele perceba o ambiente escolar e a interação entre aluno e professor deve se estender a família e a comunidade no qual aquele aluno está inserido, estabelecendo uma melhor comunicação criando uma relação de confiança, facilitando o aprendizado.

O aluno deve ter ciência do porque e para que esta aprendendo tal matéria, só assim irá fazer sentido, e assim o professor irá alcançar o seu objetivo.

A tecnologia é também um instrumento para auxiliar na educação, por este motivo deve sempre se atentar aos avanços tecnológicos, para elaboração do conteúdo programado e facilitando a compreensão do aluno.

A educação contínua deve fazer parte da vida de um professor, pois o mundo está em constante evolução e se você quer ser um professor que tem como visão “transmitir conhecimento de qualidade ao aluno, para que o mesmo tenha sua própria opinião e assim criar sua identidade enquanto aluno e cidadão”.

Esteja sempre em alerta, pois ele vai te cobrar isto.

“Me movo como educador porque, primeiro, me movo como gente”(PAULO FREIRE ,1996).

 
Postado por : Ana Paula Bernandes Badia Ruiz 

Referência

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2011.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Uma curta e interessantíssima experiência


Recentemente realizei uma atividade de divulgação científica em uma escola de Ensino Fundamental. Durante esta atividade pude vivenciar algumas das discussões feitas por importantes autores.
Esta foi a primeira vez que tive contato com alunos dessa idade, e por isso foi um grande desafio planejar o que dizer e como dizer. Um dos pontos que considerei importante foi as diferentes idades dos alunos. Além da adaptação da linguagem utilizada para a faixa etária correspondente, foi importante pensar como aquele conhecimento faria parte da realidade de cada aluno. Neste contexto é possível citar um trecho da obra do Libâneo:

Os objetivos da escolarização não se esgotam na difusão dos conhecimentos sistematizados: antes, exigem a sua vinculação com a vida prática. (LIBÂNEO, 2012: 124).

Assim, a aplicação do conhecimento à vida do aluno, utilizar como exemplo algo de seu dia-a-dia, dar uma importância aos conceitos tratados foi essencial para o sucesso da atividade.
Pensando ainda na realidade de cada aluno, foi um desafio enorme prestar atenção para não utilizar exemplos de uma realidade que os alunos não vivenciam. Para mim é muito natural citar trechos de um seriado ou de um filme para exemplificar algum conceito. A escola a qual desenvolvi a atividade atende a uma população carente, em que muitos nunca foram ao cinema. Assim, se fosse citado um exemplo o qual eu estou muito acostumada, o aluno não entenderia, se sentiria desestimulado e por isso, o processo de aprendizado não seria eficiente. Neste contexto é possível acrescentar a importância de saber muito bem o conteúdo a ser dado para que as adaptações necessárias sejam realizadas.

(...) é fundamental que o professor domine bem a matéria para saber selecionar o que é realmente básico e indispensável para o desenvolvimento da capacidade de pensar dos alunos (LIBÂNEO, 2012:79).

Ao saber o conteúdo é possível falar de maneiras diferentes, dar exemplos diferentes (que não o familiar para o professor, como os seriados para mim), é possível utilizar algo citado por um aluno e aproveitar na sua aula. Ao fazer isto, o professor coloca o aluno dentro daquele contexto, fazendo-o se sentir importante, motivado, possibilitando subsídios para que ele aprenda mais.
Além disso, pude participar de uma roda de conversa, algo que considero extraordinário, uma maneira simples para o aluno, mas complexa para o professor, de discutir algo, uma maneira de apresentar ao aluno a ideia de discussão e de construir o conhecimento em conjunto. Nesta roda é possível observar na prática aquilo que Kant discute de que o esclarecer só é possível no espaço público.
Quando o aluno expõe sua ideia ele está sujeito a ouvir uma crítica, ele tem a reação do outro, boa ou ruim, e assim aprende, constrói conhecimento no espaço público. Aliás, o espaço público não estava apenas naquela roda de conversa, mas durante todo o período da atividade de divulgação científica, uma vez que os alunos estavam sempre com outros alunos e com o professor. No entanto, a roda de conversa mostra este ponto da discussão de Kant de modo muito forte.
Portanto esta atividade mostrou na prática alguns conceitos (seria possível citar outros) que importantes autores discutem. O que evidencia como a prática não está dissociada da teoria e a importância de tentar unir as duas pontas o tempo inteiro para o enriquecimento da prática docente.
                                                                                                  
                                                               Postado por: Luana Lira Righi


Bibliografia

LIBÂNEO, Jose Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2012.

PANSARELLI Daniel, PISA Suze. Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2013.